Caso Rodrigo: Muffato remove campanha que promovia exposição de imagem e perseguição em supermercados

Campanha “Indesejáveis do mês” removida das redes sociais

O Grupo Muffato removeu do Instagram todas as imagens de supostos furtos publicadas em uma campanha de exposição de imagens de câmeras de segurança. As imagens estavam em redes dos hipermercados Super Muffato e Max Atacadista, que pertencem ao mesmo grupo.

A campanha “Indesejáveis do mês” desapareceu da internet. O slogan “Segurança é tudo no Muffato” também sumiu.

Isso aconteceu depois que o jovem Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, foi assassinado após uma perseguição de funcionários do Muffato, no bairro Portão, em Curitiba. O crime aconteceu na última quinta-feira, dia 19 de junho. No mesmo dia, as redes do Muffato comemoravam o chamado “Dia da Bondade”. Os anúncios que anteciparam o dia ainda estavam nas redes do Super Muffato nesta quarta-feira (25), mas do dia 19 também desapareceu.

Não há nas redes do Muffato, no entanto, qualquer menção à morte de Rodrigo. As notas foram limitadas à imprensa e por meio de manifestações da advogada do grupo. A assessoria de imprensa do Muffato não responde mais aos questionamentos sobre o caso.

Até agora, o Muffato, que fazia questão de divulgar vídeos de supostos furtos na campanha “Indesejáveis do Mês”, não divulgou as imagens da ação de Rodrigo que teria motivado a perseguição e assassinato. Os presos pelo crime disseram que ele “furtou um chocolate e chicletes”, segundo a polícia.

Facebook
Email
WhatsApp

autor

Narley Resende